O bordado manual é uma rica representação cultural e humana.
Para a Srª Celeste, natural de Vide, foi um meio de rendimento e é também um passatempo.
Com muito gosto, mostrou-nos os seus trabalhos em arraiolos, ponto-de-cruz, renda, bordado e bainhas abertas, enquanto nos falou de peças que ofereceu com todo o carinho aos filhos e netos.
Aos 76 anos, diz que não faz mais coisas porque a visão já não permite, mas que acabou uma toalha, há pouco tempo, para oferecer.
Contou-nos também que aprendeu sozinha todas estas artes, assim como a costura. Diz que o que importa é ter força de vontade.
E falando desta vontade, desabafou que gostava de ensinar estes trabalhos, se houvesse quem aprendesse.
Estaremos à espera de quê?

Projecto Gentes CLDS 4G Moimenta da Beira: Conta-me um conto, eu reconto.