#47 Minimalismo

O poder do desapego, pode mudar a sua vida.

O Minimalismo anda nas bocas do mundo, e é uma expressão comportamental adotada por cidadãos comuns.

Na vertente social significa, procurar alternativas para uma vida mais equilibrada, feliz e em conexão conosco, com os outros e com a natureza.

Significa olharmos para lá do consumo e dos bens materiais.

Joshua Fields Milburn, autor do The Minimalist, explica «o minimalismo é aquilo que nos leva para lá das coisas que possuímos para que possamos arranjar espaço para as coisas importantes da vida – que na verdade não são coisas de todo».

Por vezes «compramos coisas que não precisamos, com dinheiro que não temos para impressionar pessoas de quem não gostamos» diz Tyler Durden no filme Fight Club.

Mas se adotarmos o minimalismo, seremos pessoas com mais espaço, mais dinheiro e mais felizes, enquanto ajudamos o planeta ao consumir de forma mais consciente.

Se praticarmos/educarmos para o desapego, estamos a entrar no minimalismo. Todos os objetos que possuímos podem desaparecer, estragar-se, perder-se, e isso não deve ser traumático.

Por muito valor sentimental que depositamos no objeto, não devemos fazê-lo valer pelo que representa, uma foto não é o mesmo que uma memória, um brinquedo não é o mesmo que um abraço.

Estes são alguns mitos do minimalismo:

– É preciso deitar tudo fora

Não, o objetivo é avaliar o que tem a mais na sua vida e que lhe rouba tempo e bem-estar.

– Não se podem comprar coisas

Os minimalistas escolhem viver com menos, mas não são contra o consumo. Praticam é o consumo consciente.

– Não se pode viver com mais de 100 coisas

Existem alguns minimalistas que seguem esta máxima, mas este não é um requisito para se tornar minimalista. Aliás, o minimalismo é um processo, e o segredo é o equilíbrio.

In Raízes Mag edição nº1

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